Olá, pessoal!!
Já faz quase um mês que não escrevo aqui no nosso espaço, mas como avisei em um dos últimos posts, eu estive no Brasil de 14 a 9 de janeiro, aproveitando para passar o Natal e Ano Novo com minha maezinha, já que no último ano, praticamente todos os membros da família que passavam o Natal lá em casa, faleceram.
Como minha mãe é idosa e não entende nada de computador nem apps, lá em casa não tem internet desde que eu saí de lá, em 2007. Portanto, toda vez que vou ao Brasil, eu peno com a conexão e acabo tendo que utilizar as famosas lan houses. Porém, para preparar posts e escrevê-los, preciso estar concentrada e com meu próprio laptop. E, por isso, não escrevi nada em terras brasileiras.
Fazendo um resumo geral, as 4 semanas que passei lá foram tensas e…intensas. Nas duas primeiras semanas, eu saía quase todo dia para resolver alguma pendência burocrática, como a 2a via da minha identidade, meu título eleitoral que foi cancelado, etc. E, algumas pendências das minha mãe, que, excluída do mundo digital, precisava regularizar a situação dela perante alguns órgãos governamentais. E, sabem que ter parente morando perto é quase igual a nada. Tive que me deslocar da Índia para poder resolver tudo. Mas, resolvi, graças a Deus.
Sendo assim, pensei que nas duas semanas restantes, eu pudesse reencontrar alguns amigos, visitar alguns lugares históricos fora do Rio, mas…foi aí que outro drama começou. No dia 31 de dezembro, eu e meu esposo saímos para comprar comida. Neste interim, minha mãe, que ficou em casa, escorregou da cama e caiu no chão. Ficou presa entre a cama e uma cadeira. Devido a idade e falta de força muscular, não tinha como ela dar o impulso para levantar e, ficou assim mais de uma hora. Quando chegamos em casa, tomamos um susto, mas como ela disse que não havia batido com a cabeça, ficamos menos preocupados. Entretanto…a paz não durou muito e, no dia seguinte, ela amanheceu sentindo dores insuportáveis e, já não conseguia nem mais se mover, mesmo que fosse com a ajuda da bengala que usa. Foi aí que suspeitamos de uma fratura e corremos para o hospital. Depois de vários exames feitos, nada foi constatado, mas o médico passou um analgésico e disse que se em uma semana os sintomas não passassem, ela deveria fazer uma tomografia computadorizada. E, assim começou nosso 2017.
Os próximos dias passaram ainda mais tensos, com minha mãe sofrendo, sem nem poder sair da cama para tomar banho, já que o analgésico não fazia efeito. Isso, sem contar que o analgésico receitado pelo médico era forte demais e deu reação com o outro remédio que ela já estava tomando. Minha mãe ficou totalmente grogue e, além de não falar coisa com coisa, dormia quase o dia inteiro. Aquilo estava me deixando louca e preocupada e, novamente, corremos para o médico, já que, para completar, ela estava tendo febre. Fizemos a tomografia e nenhuma lesão foi constatada. Apesar de não ser médica, eu decidi tomar uma decisão: suspendi primeiro o famigerado do analgésico e, então, o outro remédio. Em questão de um dia, minha mãe já era a mesma novamente. E, o melhor de tudo: com bem menos dor. Já conseguia caminhar de bengala até o banheiro para seu banho, já estava mais lúcida e o apetite voltara. Até este momento, eu e meu esposo cogitávamos de mudar as datas do meu bilhete, mas como ela melhorou bastante no último fim de semana, decidimos partir na data marcada. Com muito, muito pesar no coração, mas agora, já estou aqui do outro lado do mundo.
De ontem para hoje já chorei menos, mas desde segunda, o choro vem várias vezes ao dia. Toda vez que eu vou ao Brasil e tenho que deixar minha mãe, uma parte de mim morre junto. É tão triste não poder estar ao lado dos pais quando eles mais precisam de nós. Morar no exterior pode ter sim, um certo glamour para muita gente, mas saiba que há muitas perdas também e, isso tem que ser muito bem pensado quando a pessoa decide morar fora.
Mas, tenho fé em Deus de que ainda este ano, poderei ir lá vê-la de novo. Bem que as mães poderiam ser eternas!!!
Apesar de não estar muito animada desta vez, consegui levar meu marido a alguns lugares famosos do Rio e deixá-lo entretido. Mas, minha vontade era ficar com minha mãe e curtir cada momento, pois nunca se sabe quando poderá ser o último.
Banjara Soul ainda está meio jururu, como dizem por aí, mas daqui a pouco eu me acostumo novamente à minha rotina e, se Deus quiser, quando eu perceber, já é hora de embarcar no próximo vôo para ver minha maezinha!
Vou aproveitar este fim de semana para responder a todos os comentários pendentes no blog, no canal e, também, para postar novos vídeos e artigos para vocês.
Um abraço carinhoso a todos que nos acompanham e….Feliz 2017!!!
por Banjara
O ano passado passou tão rápido que logo logo vc já está aqui de volta. Por isso genki wo dashite ne! Tia Ju sem o sorriso de sempre não é tia Ju 😉
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Esqueci de mudar meu nome de login! Aqui é a Fabi, tá.
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Nao se preocupe!Eu sabia que era voce!
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Juliana querida,
você faz falta! Senti saudades! Sempre existe alguma força do universo conspirando a seu favor! Espero que seu coração se acalme. bjs
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Ju, te entendo perfeitamente! Mãe realmente deveria ser terna! Perdi a minha mãe fa um tempo e ainda sinto uma falta absurda dela!! Deus ainda vai te proporcionar grandes e longos momentos com a sua mãezinha! Fica bem, viu! Que Deus proteja todos vocês! Beijos no coração!
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Olá Ju! Curtiu um pouquinho o colinho mamãe e mato as saudades!Rapidinho passa o tempo e daqui a pouco está de volta aqui no Rj. Ju vc tem instragram, se puder passar.Oq vc e seu esposo achou diferente no Rj .Por favor coisas boas.kkkkk pois coisas ruim já estou cansada.Ju é uma pergunta pessoal mais vou pergunta, quando seu esposo veio ao Brasil a primeira vez o q ele achou de nossa cultura ,do jeito carioca.Abraços seja bem vinda!
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