Continuando nosso passeio por Gwalior….
O Forte de Gwalior é um complexo enorme onde podemos encontrar templos, gurdwaras(templo sagrados dos sikhs) e esculturas budistas super antigas. Um local cheio de atrações e no qual você pode passar um dia inteiro, tranquilamente.
Saindo do forte, decidimos andar mais um pouco e ir em direção ao famoso Sas Bahu temple, que significa ” O templo da sogra e da nora”. O nome foi dado por causa da aparência dos dois templos: O sas (sogra) é grande, belo, cheio de detalhes e, o bahu (nora), é menor, simples, mas também delicado. Porém, a diferença entre a sogra e a nora é gritante e, como estamos na Índia, a sogra, claro, sempre leva a melhor. (rs). Brincadeiras à parte, o verdadeiro nome do templo é Sahastra, que faz referência a Vishnu.
Saindo dali, meu guia turístico de Madhya Pradesh (o livro), me dizia que próximo dali, ficava um outro templo que valia a pena ser visto: O Teli ka mandir. E, ele não estava errado. O Teli ka mandir é belíssimo e fica dentro de um jardim muito bem cuidado. É calmo e você sente vontade de ficar horas ali, só admirando aquela bela arquitetura. Dentro do templo, não há nada. É tudo escuro e não há estátuas ou adornos. Por isso, ele é para ser admirado do lado de fora. Reza a lenda que este fora um templo dedicado a Vishnu, mas ninguém sabe ao certo. Mesmo assim, ele deve ser incluído no seu roteiro!!
Dali, avistamos uma bela arquitetura toda em branca. É a Data Bandi Chod Gurudwara. Para quem não sabe o que é Gurudwara, é o templo sagrado dos sikhs. Você deve se perguntar o que uma Gurudwara estaria fazendo no meio de um forte, mas a história nos conta que o guru sikh Hargivind Singh foi mantido como prisioneiro no Gwalior Fort durante o reinado do emperador Mughal Jehangir, sendo solto mais tarde. Através dos esforços do guru, outros 52 prisioneiros também foram libertados.
Sendo assim, a comunidade sikh construiu esta Gurudwara para comemorar este importante evento. Hoje, a Gurudwara é bem conhecida entre os sikhs e lá, como em todas as Gurudwaras, você tem a oportunidade de entrar, participar do culto e também, claro, de participar do langar, no qual todos comem juntos, sendo servidos pelos membros da comunidade. A experiência na Gurudwara merece um outro post, portanto não vou me alongar sobre o assunto. Mas, fiquem com as fotos.
Nosso passeio continuou. Decidimos não visitar o Jai Vilas Palace, porque a arquitetura era muito parecida com a que temos no Ocidente e não era exótico o suficiente para nosso gosto. E, decidimos seguir para os mercados populares da região, sendo o mais famoso deles, o Sarafa Bazar. Mas, antes de entrar no assunto “Mercados populares”, na saída (ou entrada) do Gwalior Fort, você ficará encantado com as estátuas budistas esculpidas nas rochas. São lindas e monumentais. Vejam as fotos:
sei se já comentei isso aqui, mas eu tenho verdadeira paixão por mercados populares, sobretudo os da Ásia, porque eles são tão vibrantes e coloridos!!…Seja no Japão ou na Índia, eu sempre me deixo perder dentro desses bazares. Adoro entrar e sair pelas ruelas, descobrir novas lojinhas, provar novas comidas…enfim…me sinto em um parque de diversões.
O Sarafa Bazar é como qualquer outro bazar que temos aqui em Mumbai, mas o que nos chamou a atenção foi a arquitetura antiga, pois o bazar é localizado na parte velha da cidade. Nosso vídeo no Sarafa Bazar irá ao ar em breve lá no canal. Fiquem ligados!
Não muito longe dali, fica a estação e também os principais prédios do governo local. Uma bela praça dá um charme a mais ao local.
Após passearmos bastante pelo mercado e parte antiga da cidade, chegava nossa hora de voltar para Orchha. E, a sensação de que havíamos feito a escolha certa ao ir a Gwalior.
E aí? Gostaram? Vale incluir no roteiro?
Um abraço e até a próxima!
por Banjara Soul
Olha, qdo eu li o lance sobre templo da sogra e templo da nora pensei “com certeza o da sogra deve ser maior e melhor” – dito e feito!!!! Dá pra ver que essa rivalidade já vem de seeeeculos atrás, haha.
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Sim!!!!Alias, dizer que nora e sogra sao rivais aqui eh um tabu, porque pela tradicao indiana, a nora deve total obediencia a sogra, ja que esta torna-se sua suposta “mae” apos o casamento.
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