Continuando o nosso diário de bordo sobre a viagem à Kutch, em Gujarat…
No segundo dia, acordamos cedo, fizemos o check out no hotel e o motorista veio nos buscar. Se você não possui um veículo ou não sabe dirigir, a melhor (e única) opção é contratar algum agente ou guia que possa te ajudar a desvendar as belezas do local em segurança.
Após muitas pesquisas na internet, fiquei sabendo do grupo Kutch Adventures, criado pelo guia local Kuldip Gadhvi. Entrei em contato com ele, ele não só nos ajudou a montar o itinerário, como também, contratou um motorista de confiança, muito gente boa mesmo. Ficamos muito felizes com o serviço e eu recomendo a todos os serviços do Sr. Kuldip.(http://www.kutchadventuresindia.com/)
Sendo assim, partimos para finalmente conhecer o famoso Great Rann of Kutch, o deserto de sal. Foram mais ou menos 2 horas até o local onde ficava nosso hotel. Porém, no caminho, fizemos várias paradas para visitar os vilarejos locais e para pegar a autorização para entrar no deserto, já que é fronteira com o Paquistão.



A visita ao vilarejos foi algo muito especial e foi encantador ver todas aquelas pessoas ainda vivendo de forma tão primitiva mas feliz. Vale ressaltar também que visitamos a vila dos famoso “intocáveis” indianos, que nos receberam com carinho e fizeram uma demonstração do belíssimo trabalho em verniz que eles fazem há séculos.
Após a visita, seguimos até nosso hotel, O Mahafeel- e- Raan, um local simplesmente magnífico e onde eu gostaria de ter ficado para sempre. A decoração do local é simplesmente estonteante e achei tudo barato, já que uma estadia no hotel com café da manhã, almoço e jantar incluídos + show de música local saiu apenas pela bagatela de 80 reais por pessoa! Indicadíssimo!E, ainda estávamos em alta temporada!


Ali naquele vilarejo, percebemos como as pessoas eram diferentes e realmente tinham as feições mais parecidas com paquistaneses e afegãos.
Após um delicioso almoço e uma pausa para descanso, seguimos para o deserto de sal para vermos o pôr do sol. É indescritível a sensação de estar no deserto de sal. Sua magnitude, seu esplendor e beleza. Não há palavras e não há pixel suficiente para mostrar a vocês a beleza do local. Só visitando mesmo para sentir a sua magia.
Após assistir ao emocionante pôr do sol naquela imensidão branca, fomos conhecer o Rann Utsav, que é o festival que começa em dezembro e termina em março para divulgar a cultura local. Eles também oferecem acomodações em tendas, mas eram caríssimas e por isso decidimos ficar em um hotel no mesmo estilo mas um pouco mais afastado. E, não nos arrependemos. Visitar o festival para ver as inúmeras lojinhas e stands vale muito a pena. Se você é bom em barganha, vai sair de lá carregado de coisas!
À noite, de volta ao hotel, jantamos e assistimos a uma bela performance dos músicos locais. Isso tudo, debaixo de um céu repleto de estrelas!!
Minha alma agradece. E assim termina o segundo dia.
Oi Juliana. Li alguns textos seus e me identifiquei com alguns. Minha paixão pelo Índia também começou com os filmes de Bollywood e agora estou querendo fazer um intercâmbio na Índia. Gostaria de trocar uma ideia com você e aprender mais sobre a Índia. Onde podemos conversar ou teclar?
Abraço
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Esse país é uma viagem das mais interessantes
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