A chegada ao Taj Mahal
Até chegar à entrada do Taj Mahal, você percorre um caminho longo, cheio de camelos e auto-riquixás e onde todos os comerciantes e motoristas vão encher a sua paciência para você andar nos veículos deles, vão te seguir, vão insistir, vão se jogar na sua frente…enfim, um árduo caminho até chegar à entrada principal. Estar acompanhada de um nativo ajudou muito, pois acho que eu teria subido no primeiro camelo que me oferecessem!!
Passado esse momento tenso, chegamos à entrada, onde haviam duas filas enormes: uma para homens e outra para mulheres. Lá, seríamos examinados um por um, teríamos nossas bolsas abertas e passaríamos por uma daquelas checagens que se costuma fazer nos aeroportos. Sim..depois dos ataques terroristas, todo cuidado é pouco, né? Depois de terminada a checagem, finalmente começamos a caminhada rumo ao Taj. Eu estava super animada. Olhava para os lados, olhava para frente, procurava e..nem sinal do Taj Mahal!
Aí, entramos num local com uma construção meio islâmica e, quando menos espero, a multidão que estava à minha frente parou. Eu também parei. Quando olho para a frente…lá está ele!!!!O Taj, em todo o seu esplendor!Momento indescritível. Mesmo que sejá só para ver o Taj Mahal, sua viagem à Índia é válida!
Quando as pessoas se deparam com o monumento, alguns ficam mudos, outros sorriem e alguns falam; – Oooooooh!

Mas, não há uma pessoa que consiga ficar sem esboçar algum tipo de reação. Nem os japoneses! Sim. Apesar de aqui no Japão eles não terem muita expressão e serem super contidos, parece que quando eles chegam no Taj, eles mudam, viram outras pessoas! Nunca vi japoneses tão felizes na minha vida, mesmo morando no Japão há 6 anos!
Sim..só para vocês terem uma idéia, nos deparamos com uma japonesa, vestida em um saree pink e perambulando toda feliz pelo Taj, enquanto um fotógrafo indiano tirava suas fotos. Ela não sabia mais que pose fazer! Mas, dava perceber o quanto ela estava feliz de estar naquele lugar. Sua alegria era contagiante! Até meu esposo falou: – “Nunca vi ninguém ficar tão feliz no Taj Mahal como essa japonesa!”
Mas…japonesa vestida com saree, barriguinha à mostra, pele branca, carne estrangeira…pronto! Não faltaram muitos minutos para que um grupo de rapazes indianos cercasse a moça e pedisse para tirar uma foto com ela. Todos queriam tirar foto com a japinha. Por alguns momentos ela conseguiu chamar mais atenção do que o próprio Taj Mahal! Assustada com o número de homens que a cercavam, a japinha disse: – “Picture…ok. But i am japanese…no kiss…no kiss, please. “Que figura!
Até nós fomos tirar uma foto com a japinha! Quando contei que morava jo Japão, pronto!A japinha ficou super feliz!
Na verdade, eu também estava super feliz e tinha até comprado uma roupa tradicional com cores que lembravam o Brasil só para poder sair bem nas fotos e ficar no clima! Pois é, assim como a japinha, eu também fiz cosplay de indiana. O problema é que depois eu gamei na roupa e queria usar todo dia!Pena que o frio não colaborou com o meu desejo. Vamos às fotos:

Além da japinha, nos deparamos com um grupo de jovens japoneses que tinham pinta de universitários. Eles estavam também numa alegria só, encantados com as roupas das indianas e tirando foto de tudo que é indiana que passava com roupa típica. Até eu entrei na dança! Aí, aproveitando a alegria e simpatia dos japinhas, nós pedimos para eles tirarem umas fotinhos nossas no local. Pedido mais que prontamente atendido.
Um abraço e até a próxima!!!!
Ai gente, que medo saber que japa tb é considerada “carne branca estrangeira”…!
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Kakakakaka!É porque a japinha em questão realmente era bem branquinha.
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“Cosplay de indiana”… hahaha. Eu entrei no Taj pelo lado sul, até que não foi tão caótico!
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