Onda matsuri – Não sei nem que descrição fazer disso.
Sim, este é mais um festival bizarro. Afinal, se não fosse bizarro, não valeria a pena colocar aqui no blog, né?
Só para vocês terem uma idéia deste festival, o ponto alto é a cena de sexo entre o tengu, que é uma espécie de demônio do folclore japonês e a okame san, cuja foto esta abaixo.!!!Este singelo festival é realizado na província de Nara.
Assim que você chega no templo, um cara vestido de velho, um dos personagens da peça do festival te recepciona calorosamente, batendo com um pau nas nádegas do público. Segundo a lenda, bate-se nas nádegas para tirar o mau-olhado ou maus espíritos. Isso na minha terra atende pelo nome de sadomasoquismo, mas…tem gosto pra tudo, né?
Após levar umas boas pauladas no traseiro, você está pronto para entrar no recinto onde acontece a peça que é o carro-chefe do festival.
A peça começa. O tengu entra em cena. No meio de suas pernas, tem um cano de bambu, o qual ele fica rodopiando e mexendo de um lado pro outro. Depois, ele derrama sake em cima desse cano e joga em cima do arroz. O nome desta cerimônia é shiru kake gi (Cerimônia do derrama caldo).
Finalmente, a Okame san entra em cena. E aí, começa a cena mais famosa. O tengu beija a tartaruga, passa a mão pelo seu corpo, joga ela no chão e simula diversas posições.
No meio do ato, ouve-se uma voz:
– Será que a desse ano é gatinha? (detalhe: a okamesan é macho!)
– Uii….que sexy! – Se fizer demais a polícia vai bater aqui!
Lembram do velho que batia no popô dos outros com o pau? Pois é. Ele entra em cena e corre no meio dos dois amantes, como se quisesse entrar participar do ato. Mas, não chega a tanto. Fica só na vontade mesmo.
Depois que o ato está consumado, o Tengu e a Okame san levantam e ela enxuga as pernas com um lenço, o qual joga no público.
Não me perguntem o significado dessa peça, porque eu não faço idéia, mas deve ter relação com os vários festivais da fertilidade que tem no Japão.
Para completar, dentro do templo, você encontra várias estátuas dos órgãos masculinos e femininos, além de guizos e enfeites com formas estranhas.
Agora, veja um vídeo da peça descrita acima. Um abraço e até a próxima!